Não vai faltar torcida para quatro grupos que competem na Mostra Competitiva da noite representados no jazz pelo Projeto Wald Oliveira Dança Cia., de Jaraguá do Sul; Grupo de Dança Fernando Lima, de Joinville; Grupo Mery Rosa, de Itajaí; e Oficina da Dança Kaiorra, de Camboriú.

Nenhuma das companhias do Estado que competem nas categorias desta noite é novata no Festival. Só a Kaiorra tem coreografias selecionadas para de hoje. Os catarinenses estão a mostra há oito anos consecutivos, e em nenhum delas saiu de Joinville sem uma boa colocação. Desta vez, o grupo trouxe Filhos da Bahia no conjunto júnior de jazz.

— Já virou nossa marca abordar a cultura brasileira em nossas coreografias — conta a coreógrafa Iolanda Hahn, que lembra que, no ano passado, o conjunto ficou em terceiro lugar com Na Base da Chinela, influenciada pelo forró.

Concorrente desde a primeira edição do Festival de Dança, o Projeto Wald Oliveira também deixa sua marca na noite de hoje com Outro Lado da História. A coreografia de solo feminino de jazz traz a bailarina Camila Rosa pela primeira vez ao palco da mostra.
— É um solo que fala sobre a menina que volta para casa e percebe um outro lado de sua história — adianta o coreógrafo Wald.

Fernando Lima é outro nome forte na competição. Quem defende a companhia joinvilense no solo masculino de jazz é Alexsandro Flores. O bailarino representa a cidade-sede do evento com Apenas por um Instante. A coreografia tem assinatura do próprio Fernando, presente no Festival há pelo menos dez anos.

O Grupo de Dança Mery Rosa traz o peso da experiência no duo sênior do gênero. Nós Dois representa a companhia que em 2003 obteve o maior número de premiações entre os grupos catarinenses.

O júri de jazz é formado por Caio Nunes (Rio de Janeiro), Carlota Portella (Rio de Janeiro), Marcela Benvegnu (São Paulo), Marjorie Quast (Belo Horizonte) e Soraya Bastos (Rio de Janeiro).