Itapema FM | 22/07/2013 22h26min
Duas apresentações completamente distintas apresentadas há cem anos em Paris, que provocaram grande polêmica na época, foram representadas na Noite de Gala do Festival de Dança de Joinville. A abertura ficou por conta do clássico e romântico balé Les Sylphides, interpretado por alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. O branco tomou conta do cenário, e a delicadeza fez as bailarinas deslizarem no palco sobre as pontas dos pés em valsas sincronizadas.
O equilíbrio do clássico foi quebrado pela irreverência do contemporâneo A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky na montagem do Balé Teatro Guaíra, com coreografia de Olga Roriz. A movimentação solta e forte, os cabelos ao vento e os pés descalços deixaram a plateia, na época em que foi apresentado pela primeira vez, chocada. Hoje, a peça se tornou uma referência à modernidade do século 20.
A obra mostra um ritual pagão em que uma virgem é eleita para ser sacrificada em nome de uma boa colheita e, para isso, precisa dançar até morrer. A interpretação dos bailarinos que dançaram em meio a montes de areia arrancou muitos aplausos do público seleto e que aguardava ansioso pela apresentação. A noite também foi de homenagens aos grupos que se apresentaram e à bailarina Márcia Haydée. por sua trajetória na dança.
Balé Teatro Guaíra aprensentou A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky com coreografia de Olga Roriz
Foto:
Maiara Bersch
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Agencia RBS
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