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 | 14/06/2013 18h41min

Ventos conduzem o nome de Itajaí para o mundo e fazem da cidade polo de esportes náuticos

Regatas internacionais colocaram a cidade no mapa das grandes competições náuticas

Marjorie Basso  |  marjorie.basso@osoldiario.com.br

Algumas das competições náuticas mais importantes do mundo estão previstas para passar por Itajaí nos próximos meses. Além de desenvolver o potencial esportivo na cidade, tais eventos fizeram Santa Catarina acordar para o segmento, até então negligenciado, como assumem especialistas do setor de turismo.

As velas coloridas deslizando pela bacia do Saco da Fazenda no ano passado, graças à Volvo Ocean Race, foram só uma amostra de como os esportes náuticos podem evoluir na cidade e no Estado. Com o sucesso da competição, não demorou até a organização confirmar uma nova edição da Regata Volta ao Mundo no município.

Com ela vieram também outras duas importantes regatas, a Jacques Vabre e a Grandes Mares e, mais importante que isso, o start para o Estado se voltar para o assunto com novos olhares. Tanto que na semana passada, a secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes trabalhava na organização do GP de turismo náutico. O planejamento prioriza as ações que tem de ser estruturadas para o recebimento desses eventos.

— Desde que Itajaí investiu para receber a Volvo Ocean Race as portas se abriram para outras regiões e o estado começou a acordar para esse potencial esportivo — explica a gerente de políticas da secretaria, Elisa Liz.

Elisa acredita que Florianópolis tem chances de sediar grandes competições, como os eventos que já ocorrem em Jurerê, e que com essa amplitude o Litoral Sul de Santa Catarina também pode começar a se preparar.

Essa boa fase deve impulsionar também a indústria náutica de lazer da região, fazendo crescer a geração de emprego e renda. È nisso o que acredita o presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), Valdir Walendowsky, que garante que esse potencial veio para ficar.

— Santa Catarina vai ser um polo dos eventos náuticos e se mostrar para o mundo e Itajaí sai na frente porque está se equipamento para isso.

Walendowsky acrescenta que as regatas podem ser comparadas a grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Por isso, faz questão de adicionar que Estado e município estão em um esforço conjunto para que se possa trazer cada vez mais veleiros esportivos para a região.

Formação de atletas

Do ponto de vista esportivo, as grandes regatas incentivam o profissionalismo. Neste ano, a Associação Náutica de Itajaí (ANI) conquistou um terceiro lugar no campeonato brasileiro de lazer e a primeira e segunda colocação no Sul brasileiro de optmist.

— Nosso objetivo é tirar um atleta olímpico nas modalidades de monotipo e inserir a comunidade nas grandes regatas. Queremos deixar de ser expectadores e ter velejadores em grandes equipes — diz o presidente da ANI, Cláudio Copello.

Copello diz que que a cultura da vela em Itajaí começou a partir de 2002 com a fundação da associação e nesse pouco tempo a região já conseguiu se destacar. Isso está associado ao fato de o itajaiense se muito ligado ao mar, tanto que a economia local se move em torno dele, e a uma já existente cultura de esportes de remo.

— Queremos que Itajaí seja para o Brasil assim como a Nova Zelândia e a França, onde há muitos velejadores, são para o mundo.

O SOL DIÁRIO
Marcos Porto / Agência RBS

Volvo Ocean Race foi a competição internacional que abriu as portas para as demais
Foto:  Marcos Porto  /  Agência RBS


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