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Itapema FM  | 14/05/2013 08h31min

Quatro exposições abrem simultaneamente nesta terça-feira na Cidadela Antarctica, em Joinville

"Schwanke: Híbrido", "Desvão", "DeZenhos" e "P&B" poderão ser visitadas até 30 de junho

RAFAELA MAZZARO  |  rafaela.mazzaro@an.com.br

Todos os cantos do anexo 1 da Cidadela Cultural Antarctica, espaço usado pelo Museu de Arte de Joinville (MAJ), estarão completos até a noite de desta terça-feira. Os portões azuis guardam quatro conjuntos de trabalhos que se integram à 11ª Semana dos Museus.

"Schwanke: Híbrido" leva ao público obras inéditas do artista contemporâneo Luiz Henrique Schwanke. A coleção de mais de 20 trabalhos sob papel é um recorte das diretoras culturais do instituto responsável pela memória do joinvilense. Alena Marmo e Letícia Mognol discutem o aspecto híbrido do artista na concepção formal de sua produção.

— Schwanke misturava figuras humanas com vegetal, fazia figuras meio homem, meio animal — explica Alena.

As obras foram produzidas ao longo dos anos 1980, mas fazem parte de seriações distintas. Schwanke nasceu em 1951. Atuou entre Joinville e Curitiba do fim da década de 1960 até início de 1990. Tornou-se internacionalmente conhecido por suas pinturas e desenhos de perfis "linguarudos", pelas esculturas monumentais com baldes e bacias, e por suas obras de luz. Em 1991, ele participou da 21ª Bienal Internacional de São Paulo, instalando um cubo de luz em frente ao pavilhão do Ibirapuera. O artista morreu em 1992.

Alena também encabeça uma palestra que completa a mostra na sexta-feira. "Apropriação, transformação e ressignificação como práticas na produção de Luiz Henrique Schwanke" trata de diversos aspectos da obra do artista. A curadora é pesquisadora da produção de Schwanke, que foi tema de sua dissertação de mestrado.

Mostras individuais

Vera Aparente desembarca pela segunda vez no Museu de Arte de Joinville. Em "Desvão", a artista de São Paulo dá continuidade à "Poética da Cidade", trabalho que expôs no mesmo local em 2011. Desta vez, Vera apresenta uma produção mais intimista, com desenhos feitos com pó de grafite em papel opaco. Parte dele é aplicado em antigas plantas de arquitetura.

— A intenção é desconstruir este material, que prima pela exatidão — complementa Vera. "Desvão" já passou por museus de Goiânia e Ribeirão Preto.

Ana Fogo, professora da Casa da Cultura, apresenta "DeZenhos". A artista utiliza as paredes da Cidadela como suporte para espalhar pontos que obrigam o espectador a se aproximar dos objetos. Marcos Rück, coordenador do MAJ, também faz um recorte de 14 obras do acervo do museu para compor "Preto&Branco". São desenhos, pinturas, colagens, gravuras, fotografias e relevos que usam e abusam do preto e branco.


O QUÊ: abertura das exposições "Schwanke: Híbrido", "Desvão", "P&B" e "DeZenhos".
QUANDO: terça-feira, às 19 horas. Bate-papo com artistas Vera Parente e Ana Fogo às 20 horas. Visitação até 30 de junho, de terça a sexta, das 9 às 17 horas. Sábado, domingo e feriados, das 13 às 18 horas.
ONDE: anexo 1 da Cidadela Cultural Antarctica, rua 15 de Novembro, 1.383.
QUANTO: gratuito.

O QUÊ: palestra "Apropriação, transformação e ressignificação como práticas na produção de Luiz Henrique Schwanke", com Alena Marmo
QUANDO: sexta-feira, às 19h30.
ONDE: anexo 1 da Cidadela Cultural Antarctica, rua 15 de Novembro, 1.383.
QUANTO: gratuito.

Reprodução / Reprodução

Obras inéditas de Schwanke estarão expostas
Foto:  Reprodução  /  Reprodução


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