O jornalista Gilberto Dimenstein é um dos mais instigantes, antenados e provocadores profissionais atuantes em educação, mídias digitais, iniciativas inovadoras e olhares para o futuro. Ele fará a palestra de abertura da Expogestão, em 15 de maio.

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Formado pela Fundação Casper Líbero, foi chefe da agência de notícias da Folha de S.Paulo e atuou como repórter de vários veículos, como Correio Braziliense e Última Hora. É colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo e comentarista da rádio CBN.

Parceiro de pesquisadores do Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), é também membro da Comissão Executiva do Pacto da Criança, coordenado pela UNICEF.

É ainda autor de vários livros, traduzidos para diferentes idiomas, como "A Guerra dos Meninos", "A Democracia em Pedaços" e "O Cidadão de Papel", agraciado em 1993 com o mais importante reconhecimento editorial do País, o Prêmio Jabuti.

Prêmios, aliás, não faltam em sua trajetória. Dentre as dezenas que recebeu nos últimos anos, constam o Child and Peace - Information, da Unicef; o Prêmio Esso de Jornalismo; e o Prêmio Nacional de Direitos Humanos.

Palestra na ExpoGestão

"Vou mostrar experiências de uso de tecnologias usadas para aumentar a consciência de cidadania. Atuo neste campo desde o final da década de 90. Em São Paulo, há um trabalho deste tipo em parceria com a Universidade Harvard e Media Lab. As comunidades são mapeadas de forma acessível. Isto tanto acontece nas áreas de saúde, educação, geração de renda. O exemplo ao qual me refiro em São Paulo é o do projeto catraca livre. O que é isto? É uma ferramente que permite compartilhar utilização de bicicletas, aprimorar o capital humano para melhorar a convivência social."

Mídias sociais são nova linguagem

"As mídias sociais e as redes sociais são o jeito contemporâneo de as pessoas se alafabetizarem. É, sem dúvida, uma nova linguagem. Quem não se relacionar como mundo em termos digitais será excluído. É pelo celular que este novo mundo vai intensificar as transformações coletivas. È uma sociedade com nova aprendizagem. Com um celular na mão, as pessoas terão acesso a todas as informações sobre o que a cidade pode oferecer. Claro que isto passa pela socialização do conhecimento."

"Diferentemente do que alguns dizem, as novas tecnologias não impedem nem dificultam o contato pessoal. Ao contrário. Como as pessoas terão o conjunto de informações sobre o que podem fazer nas cidades, as tecnologias srrão facilitadortas para se aproximarem. As pessoas que não se integrarem a este novo momento histórico não terão emprego. A linguagem digital é a nova forma de alfabetização."

"As escolas e o ensino vão correr atrás. As salas de aula serão um lugar diferente: terão de ser refeitas, repensadas. Elas devem estimular a criatividade. Vão ser de conteúdo online e experimentações interdisciplinares. A escola como a conhecemos — um professor falando e dizendo o que é a matéria vai acabar. Os professores por séries de alunos vão desaparecer. Nos Estados Unidos, os cursos online se utilizam do computador e os alunos podem aprender em qualquer lugar, a qualquer hora. Veremos programas adaptativos com professores funcionando como tutores."

As empresas já compreenderam este novo modo de faze negócios virtualmente. Claro que as vendas físicas não vão desaparecer. Da mesma forma como o jornal impresso também não. Há, sim, um processo de transformação. Em andamernto. As lojas físicas serão, cada vez mais, showrooms de amostra de produtos para experimentação de potenciais consumidortes e clientes."

Serviço

O quê: Expogestão 2013
Quando: 14 a 17 de maio
Onde: Centreventos Cau Hansen, em Joinville (SC)
Mais informações: 0800 735 5500
www.expogestao.com.br
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