Quando os Rolling Stones anunciaram sua turnê norte-americana - que começou em Los Angeles, na última sexta-feira, dia 3 de maio -, muito se falou a respeito dos preços altíssimos dos ingressos. Para a maior parte das datas, as entradas mais baratas custam o equivalente a cerca de R$ 170, e as mais caras podem chegar a mais de R$ 1,200. Muitos fãs, inclusive famosos, reclamaram nas redes sociais; mas os Stones não se abalaram, dizendo que estão gastando bastante para realizar a turnê. Agora, porém, a banda está tendo problemas por causa disso.

Segundo o The Guardian, os ingressos mais caros para o primeiro show da turnê não foram todos vendidos, ao contrário do que se esperava. No dia 2, véspera da apresentação, foram liberados mais ingressos da opção mais barata, para tentar lotar a casa. Ainda segundo o jornal, uma fonte ligada à produção teria informado que, caso os outros shows da turnê também tenham vendas abaixo do esperado, os Stones podem receber pelas apresentações menos que o cachê de US$ 20 milhões que havia sido inicialmente negociado. "É caro demais para não termos retorno com os shows", teria dito a fonte. "O que banda vai fazer se baixarmos o cachê? Dizer 'não, nós não vamos tocar se vocês mexerem no nosso pagamento'?"

Apesar disso, o primeiro show da turnê foi bem-recebido pela plateia em Los Angeles. Como se tornou habitual desde a volta dos Stones aos palcos, no final do ano passado, a banda recebeu convidados especiais para a apresentação: Gwen Stefani, vocalista do No Doubt, se juntou à Mick Jagger para cantar Wild Horses (você pode assistir clicando neste link); assim como o músico country Keith Urban fez em Respectable. A própria plateia também contou com presenças ilustres, como Jack Nicholson, Pierce Brosnan, e o baterista do Muse, Dom Howard. Os Stones tocaram um total de 23 músicas, em um show que durou cerca de duas horas.