A edição deste ano do Festival de Dança de Joinville deu as boas-vindas na noite do último domingo. A tradicional seletiva dos grupos joinvilenses lotou o Teatro Juarez Machado e levou 24 coreografias de 12 grupos ao palco. Do balé à dança de rua, do jazz às danças populares, a missão de solistas e equipes foi impressionar quatro curadoras artísticas do festival na tentativa de conseguir uma vaga na mostra competitiva, entre os dias 17 e 27 de julho.

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Só quem subiu ao palco com vaga garantida para a mostra competitiva foram os grupos Posiville e Escola Pedro Ivo Campos, que conquistaram os primeiros lugares em danças populares no ano passado, nas categorias júnior e sênior.

Os demais tiveram de impressionar, já que o número de coreografias foi reduzido este ano e os critérios estão mais rigorosos – houve duas “peneiras”, uma pré-seleção de especialistas para cada um dos sete gêneros de dança do festival e avaliação final por parte da curadoria artística.

Abrindo a seletiva local, o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz, disse que o maior rigor nesta 31ª edição é para equiparar o evento ao nível de outros festivais mundiais, como o de Nova Iorque e o de Lausanne, na Suíça.

A depender dos aplausos e gritos do público, todos os grupos que se apresentaram ontem já estariam no festival, até a estreante Apae em Movimento, que não compete, mas que teve a honra de abrir a noite e emocionar o público.

A avaliação dos participantes ficou a cargo das curadoras Andréa Bardawil (Ceará), Cecília Kerche (Rio de Janeiro), Iracity Cardoso (São Paulo) e Sigrid Nora (Rio Grande do Sul). Os grupos de fora de Joinville foram avaliados por vídeos.