Itapema FM | 05/05/2013 15h11min
Paty Laus é DJ. Mas não é deslumbrada com a proporção midiática que sua profissão ganhou nos últimos anos. O sentimento estranho que nutria pelos chamados DJs de ocasião já foi superado. É passado. Em busca de uma identidade, a florianopolitana decidiu investir na produção musical. É nisso que tem dedicado boa parte de suas horas diárias. Além, claro, da discotecagem no Litoral e em outros cantos do país.
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Dos questionamentos sobre onde quer chegar, entendeu que para se sobressair neste saturado universo é necessário um pouco mais de suor, além daquele das noites quentes de verão com pista cheia. Em 2009, lançou suas primeiras músicas, incluindo um videoclipe. Um passo de cada vez. Os homens dominam as picapes, mas algumas mulheres — e não vamos falar daquelas extremamente sexualizadas em suas apresentações — têm conseguido espaço.
— Eu sentia a necessidade de buscar algo mais. Por isso, a produção. É interessante dominar este universo — comenta a loira tatuada de 33 anos.
Comercialmente, encara muitas coisas, mas gosta mesmo é de techno e deep house. Vibra ao falar. Paty é filha de fotógrafo, cursou Artes Plásticas, fez mestrado e deu aulas na área. Mas a música falou muito mais alto. Entre outras coisas, é uma das organizadoras da Queens of Club, festa mensal que rola na Concorde, na Capital. Planos para o futuro? Uma temporada fora do país.
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