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Itapema FM  | 01/05/2013 10h46min

Paramédico que tentou salvar Michael Jackson volta a depor

Richard Senneff diz ter visto na cama "um paciente de pijama que estava muito pálido e extremamente magro"

Um paramédico relatou tentativas fracassadas de reanimar o cantor Michael Jackson, na noite de sua morte, em 2009, em um depoimento dado na terça-feira para o processo civil que corre em Los Angeles.

O julgamento acontece dois anos depois de o médico do astro ter sido condenado por homicídio culposo.

Neste novo caso, a família do cantor exige milhões de dólares de indenização da promotora de eventos AEG Live, que teria pressionado Michael além de seu limite, apesar de sua visível debilidade. A empresa organizava uma série de shows para os quais Michael estava ensaiando, quando faleceu.

Ao longo do processo, a AEG tentará provar que Michael Jackson foi responsável por sua própria morte, vítima de seus próprios vícios, e não por causa da pressão da empresa.

No segundo dia no julgamento, o bombeiro Richard Senneff, que já havia testemunhado em 2011 no processo contra o médico do cantor, Conrad Murray, relatou mais uma vez sua chegada à mansão do "rei do pop" em Los Angeles, na noite de 25 de junho de 2009.

Richard disse ter visto na cama "um paciente de pijama. Estava muito pálido e extremamente magro. Parecia muito doente, em fase terminal de uma longa doença". Apesar dos seus esforços, o bombeiro não conseguiu reanimar o coração de Michael.

O paramédico descreveu também o "pânico" de Murray, que estava "pálido e suava" e agia com sigilo a respeito dos remédios ministrados ao cantor.

Murray, que está preso, foi condenado pelo homicídio culposo de Michael Jackson por ter ministrado uma dose letal do sedativo Propofol. Aparentemente, o cantor estava viciado na medicação para aliviar sua insônia crônica.

Depois do julgamento criminal contra Murray, Katherine Jackson, mãe do astro, entrou com uma ação na Vara Civil contra a AEG Live, em nome dos filhos de Michael: Prince, de 16; Paris, de 14; e Blanket, de 11.

Katherine acusa a AEG de agir com negligência ao contratar Murray para cuidar de Jackson, e exige da empresa uma compensação pela renda que a família deixará de ter, devido à morte, supostamente prematura, da estrela.

AFP
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