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 | 19/04/2013 09h25min

Com aprovação de lei, filhotes já devem ser vendidos com microchip em Joinville

O chip deve ajudar a identificar os animais em caso de perda ou a resposabilizar o dono em caso de abandono

Com a obrigatoriedade da lei para implantação de microchips em animais domésticos em Joinville, novas medidas serão tomadas em petshops e agropecuárias na cidade. Num primeiro momento, a implantação dos microchips terá de ser feita pelos estabelecimentos que comercializam os animais. A Prefeitura de Joinville informa que será cobrada uma taxa de implantação do microchip, como forma de cobrir os custos do material utilizado. O valor ainda não foi definido.

— Quando a lei entrar em vigor, os filhotes já precisam ser vendidos com o microchip —, salientou a diretora da Fundema.

Em seguida, de forma gradativa, a população será orientada a garantir a identificação eletrônica, que poderá ser feita no Centro de Bem-estar Animal ou diretamente nas clínicas veterinárias. Será cobrada uma taxa de implantação para cobrir os custos do material. A Fundema ainda não definiu o valor

MURAL: O que você acha da obrigatoriedade da microchipagem dos animais?

— Se comprarmos em grande quantidade, vamos conseguir diminuir o valor —, completou Raquel. 

A expectativa é de que o preço fique em torno de R$ 11. Nas clínicas particulares, é um pouco mais salgado: até R$ 130. O prazo para o registro eletrônico será de dois anos. Os donos que não se adequarem à lei serão notificados e se continuarem a não obedecer a regra, poderão ganhar uma multa de dois a dez UPMs. Cada unidade vale R$ 206.

Chip será implantado na nuca

O microchip precisa, obrigatoriamente, ser colocado por um médico veterinário. Ele é implantado através de uma injeção na região da nuca do animal.

— Como esta região tem uma sensibilidade baixa, a aplicação é indolor —, avisou o médico veterinário Juliano Souza de Liz, da Clínica Cão de Mel – a primeira em Joinville a oferecer o serviço de microchipagem.

O cãozinho Chacal, um yorkshire do médico veterinário, por exemplo, tem dois meses de idade e vai receber o microchip. O pequeno, pelo menos, não ficou estressado ao ver a injeção e com a possibilidade de levar uma picada. O microchip tem aproximadamente o tamanho de um grão de arroz e não apresenta efeito colateral ao animal.

— Em Joinville, como há muitas pessoas de empresas que viajam ao exterior, a microchipagem é usada para garantir o acesso dos animais a outros países. Até em Buenos Aires, que fica aqui do lado, é obrigatória a entrada de cães e gatos com chips —, lembrou o médico veterinário.

A NOTÍCIA
Maiara Bersch / Agencia RBS

Microchip precisa ser colocado por um médico veterinário
Foto:  Maiara Bersch  /  Agencia RBS


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