A reforma da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior foi retomada na última segunda-feira, porém a passos lentos. Nos últimos cinco meses, desde que a obra parou, o espaço, que por 40 anos recebeu centenas de pessoas, ficou vazio, com cara de abandono.

Enquanto os alunos recebem aulas em locais improvisados, depois de quase dois anos que a casa foi interditada pela Vigilância Sanitária, a Prefeitura corre contra o tempo na expectativa de reabrir a escola ainda neste semestre.

Joel Gehlen, diretor executivo da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), acredita que, com a retomada das obras, será possível receber alunos a partir de junho. Ele admite que talvez será preciso abrir novo processo licitatório para reformar a cobertura, mas pretende incluir o trabalho em aditivos da licitação que está em andamento. Algumas adequações no projeto também são necessárias para garantir a segurança dos alunos.

— Estamos estudando a melhor saída técnica e de preço —, afirma.

De acordo com a Construtora Prado, responsável pela reforma, os alunos só devem retornar em 2014. Além dos acabamentos contratados, é preciso refazer o telhado, pois há infiltração em toda a estrutura. A reforma da cobertura não está inclusa nesta licitação.

— Mesmo que as reformas fiquem prontas, faltarão detalhes que não foram contratados. Vai ficar muita coisa para trás que não foi licitada. O piso interno e as pias dos banheiros estão bem feios —, exemplifica Vanessa Pavlak do Prado, empresária da construtora.

Uma das explicações encontradas pela FCJ para o atraso da obra seria a falta de pagamento da construtora por parte da gestão passada. Vanessa ainda destaca que a burocracia também ajudou neste dilema. Após cinco meses, reforma é retomada com pendências em processo licitatório.