Os dois homens acusados de planejar sequestrar e matar a cantora Joss Stone em 2011 foram considerados culpados, após um julgamento que terminou nesta quarta-feira, dia 3. Kevin Liverpool, 35 anos de idade, foi condenado a um mínimo de dez anos e oito meses na prisão, enquanto a sentença de Junior Bradshaw, 32 anos, foi adiada. "Esta foi uma investigação longa e difícil", disse o agente Steve Parker em um pronunciamento. "Embora as circunstâncias falem por si mesmas, o inquérito envolveu algumas áreas bastante complexas da lei, e representou um desafio significativo aos investigadores."

Joss demonstrou alívio ao ser informada do veredicto. "Eu gostaria de agradecer a todos pelo apoio", disse a cantora ao The Mirror. "Estou aliviada por saber que o julgamento está terminado e que agora estes homens não podem mais causar mal a ninguém."

Liverpool e Bradshaw foram presos em 2011, perto da casa de Joss em Devon, na Inglaterra, equipados com facas, espadas, cordas, e um saco para transportar cadáveres. As principais provas apresentadas foram notas escritas à mão por Liverpool, que revelavam um plano para sequestrar e decapitar a cantora - seu corpo seria, em seguida, jogado em um rio. Especulou-se que a motivação seria o roubo, mas parece que os dois homens nutriam um ódio inexplicável por Joss - nas anotações encontradas, por exemplo, Liverpool se referia a ela como "demônio". O próprio advogado de defesa dos dois acusados se referiu a eles como "iludidos", dizendo que todo o plano para matar Joss não passava de pura fantasia. "Era uma fantasia assustadora, mas vocês acham que eles realmente pretendiam machucá-la?", ele perguntou ao júri. "A triste verdade é que eles não são perigosos, são apenas iludidos." Já o promotor Simon Morgan rebateu: "Estupidez não é uma defesa. Mesmo sendo um plano pobre, é um plano."

Com informações da Billboard.