Quatro anos após a morte de Michael Jackson, a família do músico decidiu processar a produtora AEG Live, responsável pela volta do rei do pop aos palcos, acusando-a de negligência. A empresa teria contratado o médico Conrad Murray para atender Michael - Murray já foi condenado a quatro anos de prisão, por homicídio involuntário. As primeiras movimentações do julgamento começaram nesta semana em Los Angeles: segundo informações da CNN, a seleção do júri foi iniciada nesta terça-feira, dia 2 de abril.

Os familiares de Michael querem nada menos que US$ 40 bilhões em compensação pela morte do músico. Espera-se que os advogados de defesa usem evidências do vício de Michael em remédios para dormir como argumento de que a AEG não teve nada a ver com sua morte. Já a família afirma ter documentos que provam que o médico Conrad Murray foi contratado pela produtora, e que esta o estava pressionando para deixar Michael em condições de se apresentar, custasse o que custasse. A previsão é de que o julgamento dure no mínimo três meses.