Uma história de amor e conquista promete arrancar muitas risadas do público nesta sexta-feira na Sociedade Cultural Lírica, a partir das 20 horas. A Camerata Florianópolis traz à cidade a opereta "La Serva Padrona", composta pelo italiano Gianbatista Pergolesi no século 18.

Será a primeira vez em que eles farão uma apresentação desse gênero em Joinville. A entrada é gratuita e não é necessário a retirada de ingressos.

Na história, a empregada Serpina foi criada pelo patrão Uberto e na vida adulta se apaixona por ele. Para conquistá-lo e conseguir casar com o amado, ela cria uma série de armadilhas com a ajuda do criado Vespone.

O solista joinvilense Douglas Hahn é quem dá vida ao personagem principal e, segundo a produtora do espetáculo Maria Elita Pereira, foi o grande incentivador em trazer a opereta para a cidade-natal, já que desde 2009 "La Serva Padrona" é apresentada em Florianópolis e em outras cidades do interior. Para Maria Elita, o público vai ser facilmente envolvido pela história.

— Ela é muito divertida, tem aquela coisa de valores, família, conquista e casamento. Há uma identificação principalmente das mulheres—, conta.

Em muitas cenas, a atriz principal, inclusive, se comunica com a plateia para buscar a aproximação com o público. O cenário para a opereta é simples. Apenas uma mesa, duas cadeiras e um vaso enfeitam o palco, que também é ocupado por 22 pessoas.

Os solistas encenam a história a frente da orquestra composta de 18 músicos e regida pelo maestro Jeferson Della Rocca. Ele é o idealizador e criador da Camerata Florianópolis, em 1994, como um projeto educacional que visava suprir a necessidade de uma orquestra para profissionalização.

Desde 2000, o grupo faz anualmente cerca de 30 apresentações, levadas às cidades do interior do Sul do País de forma gratuita.

— É uma forma de levar a música erudita para essas cidades que nunca ouviram um cantor lírico e muito menos uma ópera. É um contato que vários municípios tiveram e amaram—, explica Maria.

Além disso, a Camerata apresenta concertos em teatros e comunidades da Capital e já gravou nove CD's em 19 anos.