Os filmes Django Livre e Bastardos Inglórios, do diretor Quentin Tarantino, são bem diferentes entre si; mas tem um ponto em comum (além da presença do ator Christoph Waltz): ambos se passam em períodos marcantes da história norte-americana e mundial, mas narram os fatos com certa, digamos assim, licença poética. Tarantino usa o ambiente, o clima, o cenário; e cria a história com suas próprias regras, seus próprios personagens, e o final que julga mais adequado. Agora, o diretor quer fazer um terceiro filme no mesmo estilo, para criar uma trilogia de "história reescrita". "Este tema implora por uma trilogia, ele implora para que eu faça um terceiro filme", disse ele aos jornalistas durante a cerimônia do Bafta, no último domingo, em que levou para casa o prêmio de Melhor Roteiro Original, por Django Livre. "Eu só não decidi ainda sobre o que vai ser."

Neste mês, aqui no Brasil, o diretor ganhou uma mostra, que vai até o dia 14 de março, em São Paulo e Brasília. A Mondo Tarantino, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil e pelo Cinusp, começou ontem em Brasília, no CCBB; e abre na capital paulista no dia 20, também no CCBB, e no dia 25, no Cinusp. Nas duas cidades, a mostra vai até o dia 15 de março. O público poderá conferir todos os filmes dirigidos, escritos ou produzidos por Tarantino, além das obras que o inspiraram. Confira a programação completa no site do evento, clicando neste link.