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Itapema FM  | 30/01/2013 17h07min

Entrevista: violonista Yamandu Costa faz show na Capital nesta quinta-feira

Músico diz que gosta do samba da praia da Joaquina e está curioso para ver CIC após reforma

Fernanda Oliveira  |  fernanda.oliveira@diario.com.br

No aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, prestes a embarcar para Florianópolis, Yamandu Costa atende ao telefone com um "alô" animado. Após as devidas saudações, ele pede um "segundinho" para fazer um "negocinho" e deixa o aparelho um pouco de lado, enquanto informa no balcão de check-in o telefone do seu contato de emergência.

Gaúcho de Passo Fundo, Yamandu é considerado um dos mais talentosos violonistas do Brasil e já levou seus acordes a mais de 20 países. Lançou seu primeiro disco solo em 2001, com apenas 21 anos de idade, e, desde então, produz de dois a três trabalhos novos, todos os anos. Hoje à noite, o músico reestreia no CIC, após a reforma do teatro, ao lado de seu mais intrépido companheiro - o violão de sete cordas. O show terá a participação do também violonista e percussionista Alegre Corrêa, que vive em Florianópolis.

Tentei ligar mais cedo, mas me disseram que você estava gravando o filme do Pixinguinha.
Yamandu Costa — Não estou gravando ainda. Fui fazer a prova do figurino, essas coisas. Mas é uma produção muito legal, estou bem animado.

Você já se apresentou muitas vezes em Florianópolis. Que lembranças guarda das passagens por aqui?
Yamandu — Vou todo ano para Florianópolis, seja a trabalho ou a passeio. Estou feliz de tocar de novo nesse teatro que eu adoro, agora reformado. Toquei muito nele antes de fecharem para essa reforma, que demorou uns três anos, né? Estou curioso pra ver como ficou. E adoro tocar aí. Sempre fui recebido com muito carinho, por um público muito legal. Acho o clima da cidade espetacular. Tenho amigos, também. Sou muito amigo do Guinha Ramires, que é uma referência da música. Sempre que vou é uma festa danada.

Li uma entrevista em que você diz que costuma conhecer um pouco da música das cidades onde se apresenta. Além do Guinha Ramirez, que outras referências daqui você conhece?
Yamandu — Sempre que posso, vou naquele samba que tem na Joaquina. Conheço também o pessoal do choro, que é muito bom. Tem um músico gaúcho que se mudou para a cidade alguns anos atrás, o Rogério Piva, que toca muito bem bandolim e guitarra elétrica, é um grande músico. E também tem sempre gente nova. Tem um cara que toca na Ilha, o François, que é um compositor de música pop. Ele tem um talento muito especial também. Enfim, tanta gente boa. Cada vez que vou, fico assustado. Sempre é uma surpresa.

Sobre o show de amanhã, já sabe como vai ser?
Yamandu — Tô chegando um dia antes justamente pra ensaiar com o Alegre Corrêa, e ver o que a gente vai fazer. A gente deve inventar alguma moda juntos, mas não sei ainda o que vai rolar. O resto são composições próprias minhas dos meus últimos discos e algumas inéditas que tenho feito. Não tenho a coisa muito planejada, não. Gosto de deixar fluir na hora.

Agende-se
O quê: show de Yamandu Costa (convidado especial: Alegre Corrêa)
Quando: quinta-feira, 31 de janeiro, às 21h
Onde: Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 _ Agronômica)
Quanto: Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia), R$ 65,00 (Clube DC)
À venda nas bilheterias dos teatros CIC, TAC e Pedro Ivo, Uai di Minas (Centro) e no site Blueticket.

DIÁRIO CATARINENSE
Yamandu Costa / Divulgação

Performance no violão de sete cordas o consagrou internacionalmente
Foto:  Yamandu Costa  /  Divulgação


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