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Itapema FM  | 14/12/2012 12h36min

Crítica: "O Hobbit" estreia com sucesso tecnologia de alta frequência de quadros por segundo

Primeira parte do filme reúne passagens clássicas do livro de J. R. R. Tolkien

Roberta Ávila  |  roberta.avila@diario.com.br

Um único fantasiado de arqueiro e alguns "moradores" do Condado participaram da primeira exibição de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, em Florianópolis, na sessão da meia-noite nesta sexta-feira. No Cinesystem do Shopping Iguatemi a exibição do filme teve alguns percalços. Uma queda de luz fez com que o filme fosse interrompido por volta das 2h da manhã. Retomada em seguida, a exibição travou novamente e com isso a cena da guerra dos gigantes de pedra foi exibida três vezes seguidas.

Mas tudo bem, os fãs empolgados queriam mais é aplaudir. Aplaudiram o começo do filme, aplaudiram de novo no meio do filme, apludiram quando a exibição foi retomada e também no final do filme, às 3h20min, depois de mais de três horas de sessão. Houve até quem comemorasse a queda de energia como pausa para ir ao banheiro ou para tuitar.

A tecnologia High Frame Rate, utilizada pela primeira vez, realmente impressiona. O termo hiper-realismo é muito apropriado para descrevê-la. Nas cenas mais tranquilas os personagens se tornam tão palpáveis, tão ao alcance das mãos como em nenhum filme 3D anterior. Já nas cenas de luta e ação, é díficil dizer se a tecnologia ajuda ou atrapalha. A edição de O Hobbit segue no encalço de filmes como Batman Beggins, em que as cenas de luta são tão rápidas que é difícil fixar o olhar e impossível acompanhar tudo que acontece na tela. Com isso a nova tecnologia cria ainda mais informações a serem apreendidas em uma já conturbada tela.

O primeiro filme da trilogia mostra cenas clássicas do livro, como a reunião dos anões na casa de Bilbo Bolseiro antes da jornada começar e o encontro de Bilbo com Gollum à beira do lago, o trecho mais interessante do livro e que foi muito bem explorado no filme.

Alternando momentos cômicos com cenas de ação e de camaradagem entre o grupo, O Hobbit é um filme longo, mas que não se alonga entediando o público. Ponto para o diretor Peter Jackson, que produziu um filme mais leve do que a trilogia Senhor dos Aneis, preservou a narrativa com detalhes e escolheu com minúcia o elenco. Martin Freeman cativa a plateia como Bilbo Bolseiro arrancando gargalhadas já em sua primeira cena. Richard Armitage, como o anão Thorin, abrilhanta o elenco e garante a coesão do grupo.

A primeira etapa da história se concentra na transformação de Bilbo Bolseiro de um hobbit comum, apegado à sua lareira e livros, trapalhão e sem habilidade, em um membro do grupo de revolucionários e aventureiros liderados por Gadalf (Ian McKellen), capaz de lutar, roubar e de atos de muita coragem. Com tantas diferenças tecnológicas e tantas paisagens maravilhosas em tela, é um filme para se ver no cinema.

DIÁRIO CATARINENSE
Warner Bros. Pictures/Divulgação / WARNER BROS

A primeira etapa da história se concentra na transformação de Bilbo Bolseiro
Foto:  Warner Bros. Pictures/Divulgação  /  WARNER BROS


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