A seletiva ao vivo do Festival de Dança de Joinville, que ocorre há 11 anos para escolher as coreografias joinvilenses que se apresentam nos palcos do Festival, chegou perto de ser extinta. Ontem à tarde, no entanto,14 representantes de companhias locais votaram a favor da seletiva presencial.

A reunião foi convocada pelo Instituto Festival de Dança (IFD) para avaliar em conjunto com os joinvilenses se a seletiva ainda era válida para as companhias, já que em 2013 o processo de escolha será feito em duas etapas e, na primeira fase, os grupos da cidade-sede terão de participar da mesma forma que os de outras cidades.

A unanimidade na votação demonstrou que as reclamações sobre os processos de avaliação não dizem respeito ao formato da seletiva – ela podia ser considerada injusta, já que as companhias enviam vídeos dos trabalhos e podem escolher a edição que vão mandar, enquanto o ao vivo não dá chance para erros.

Na reunião, eles aproveitaram para relatar outras inquietações, como o palco pequeno do Teatro Juarez Machado – as coreografias são pensadas para o palco do Centreventos, etc.

— Estar no palco é especial, mesmo para quem não passa na seletiva. É o fato de se apresentar que importa para eles —, afirma o diretor executivo do IFD, Victor Aronis. Para os representantes dos grupos, a seletiva ao vivo é um evento relevante na agenda da cidade e é considerado um “aquecimento” para o Festival.