Madonna parece estar mesmo gostando de causar polêmica com sua MDNA World Tour. Depois de receber ameaças de processo por parte do partido francês de extrema-direita National Front - cuja líder, Marine Le Pen, aparece em um vídeo exibido durante seu show, com a imagem da suástica estampada na testa - e cancelar, sem explicações, sua passagem pela Austrália; a cantora ignorou os avisos das autoridades escocesas, que pediam que, em sua apresentação em Edimburgo, ela não usasse as pistolas e o rifle AK47 já mostrados em shows anteriores da turnê.

De acordo com o Daily Record, policiais iriam interferir na apresentação caso Madonna ignorasse o aviso - mas a polícia não interveio, e a cantora fez sua primeira apresentação na Escócia do jeito que quis; com as armas, e sem interrupções. Uma representante do Mothers Against Guns ("Mães Contra Armas") declarou, referindo-se ao tiroteio ocorrido na última semana em um cinema em Denver, quando um atirador matou pessoas na estreia do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge: "Madonna e seus dançarinos usando réplicas de armas já é por si só de mau gosto, mas é ainda pior depois do que aconteceu no Colorado". Os avisos da polícia foram dados antes mesmo do massacre, mas reforçados depois do ocorrido.

No início do show, Madonna fez piada com a situação, avisando ao público que, devido às leis do lugar, alguém poderia desligar tudo subitamente.

A rainha do pop traz sua polêmica turnê ao Brasil, no fim do ano, para shows em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.