Em 2025, o Brasil terá cerca de 100 milhões de pessoas vivendo em regiões metropolitanas (47% da população do País, 2% a mais do que hoje). Elas serão responsáveis por movimentar US$ 1,1 trilhão do PIB, representando 60% do PIB nacional.

Aí vem a pergunta: no meio de tanta gente, como fazer a diferença? Para três microrregiões de SC – Joinville, Blumenau e Tubarão –, a resposta é simples: aprimorando atividades já praticadas.

Um estudo da McKinsey Group Institute no Brasil, que fez projeções do aumento do consumo em todo o mundo, aponta que estes três locais de SC fazem parte de uma lista de 20 microrregiões com maior potencial de crescimento nos próximos 13 anos, das mais de 500 áreas analisadas no País. 

—  A proporção é impressionante —, exclamou Vicente Assis, gerente da empresa, durante a apresentação dos dados que fez com a pesquisadora sênior do grupo, Jaana Remes, quinta-feira, na Expogestão.

Assis diz que não há características pontuais que levaram estas áreas para posições de destaque e que isso será proporcional às atividades econômicas que cada uma realiza.

— Existe um padrão de consumo local. A partir disso, fez-se a projeção do crescimento de renda e população —, explica Assis.

As pessoas das classes sociais emergentes são as principais responsáveis pelo crescimento do consumo no País e no mundo. Com o aumento da renda desta fatia da população, as empresas devem estar preparadas para atender à demanda.

— Organização, recursos e inovação são palavras-chave para se preparar para a realidade de consumo em 2025 —, disse Jaana.

Ela também apresentou quatro ações que devem ser desenvolvidas pelas empresas que querem acompanhar este crescimento: 1) compreender a dinâmica do consumo da população na microrregião do seu negócio; 2) atender às necessidades do perfil dos consumidores e aplicar uma abordagem compatível com a realidade de cada área; 3) investimentos; e 4) excelência na execução do serviço.

— O aumento do consumo será sentido por quem entender as diferenças e as categorias de cada microrregião —, afirmou Assis.

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