Dieter Wiesner, empresário do cantor Michael Jackson na época de sua morte, esteve no Brasil esta semana, para participar do lançamento de uma nova plataforma musical. Em entrevista à revista Rolling Stone, Wiesner comentou algumas polêmicas que cercam o rei do pop; e afirmou que as gravações lançadas após a morte de Michael, em junho de 2009, não foram cantadas por ele, e sim por um imitador. "As músicas que saíram depois não eram com Michael Jackson", disse, completando que sabe quem é o dono da voz nas músicas. "Conheço o cara, mas não quero falar o nome", desconversou.

O empresário também confirmou que Michael tinha planos de comprar a Marvel, que na época seria adquirida por 1,4 bilhão de dólares, e hoje tem um valor estimado de 5 bilhões de dólares. "Ele estava no caminho certo e ainda estava adiante de seu tempo no que fazia", disse Wiesner. "Ele não queria morrer. Era um cara que queria viver para sempre." Wiesner comentou ainda seu desgosto com os leilões de objetos pessoais de Michael, que considera mórbidos, e disse que não iria assistir a uma performance do cantor em forma de holograma, como tem sido especulado nas últimas semanas. "Eu sei como ele era e não quero vê-lo como um fantasma no palco."

Sobre o livro Michael Jackson: The True Story, o empresário declarou que não queria escrever, mas aceitou o pedido da mãe de Michael, Katherine. "Ela falou que eu tinha que contar essas coisas, as dificuldades pelas quais ele passou. Os fãs e a comunidade toda foram ótimos, não esperava isso. O espólio não gostou muito, tentou impedir. Mas o livro saiu. Eles não queriam que alguém contasse que Michael tinha planos. Querem que pareça que ele estava afundado demais nas drogas. Mas não é verdade e eu queria que soubessem."