Desde que um holograma do rapper Tupac, morto em 1996, apareceu ao lado de Dr Dre e Snoop Dogg no Festival de Coachella no mês passado, a possibilidade de usar hologramas para relembrar ou homenagear músicos já falecidos se tornou assunto no mundo inteiro. Outros artistas demonstraram vontade de fazer apresentações usando o recurso, para "trazer de volta", pelo menos por alguns minutos, nomes como Michael Jackson.

Perguntado se aceitaria fazer uma performance ao lado de um holograma do vocalista Freddie Mercury, morto em 1991, o baterista do Queen, Roger Taylor, descartou completamente a possibilidade. "A ideia simplesmente não me soa bem", declarou. "Eu não quero aparecer com um holograma do meu querido amigo. É o verdadeiro [Freddie Mercury]; ou então nada de holograma para mim." Apesar disso, Taylor comentou que acha que os hologramas são um efeito incrível quando usados adequadamente, e que não faria objeções se outros artistas usassem um holograma de Mercury em uma apresentação.

O Queen faz dois shows em Londres em julho, com o cantor Adam Lambert nos vocais.