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 | 26/04/2012 01h28min

Fã conta como foi tocar na mão de Paul McCartney

Andrea Mazia Barreiros esperava o cantor em Governador Celso Ramos

A noite de quarta-feira foi histórica. Um momento único embalado pela voz do beatle Paul McCartney, que se apresentou em Florianópolis e levou ao êxtase os milhares de fãs que acompanharam o show, que foi impecável. Mas a estudante Andrea conseguiu mais. Ela esteve frente a frente com Sir Paul poucos minutos antes dele deixar Governador Celso Ramos, onde estava hospedado. Um momento para nunca esquecer.

 

Foi apenas um toque, na palma da mão direita, mas o suficiente para aproximar toda uma legião de fãs de um dos maiores astros do rock mundial. A estudante Andrea Mazia Barreiros, 18 anos, foi a sortuda. Apesar da intenção de se aproximar de Paul McCartney, jamais poderia esperar um gesto tão simples. Afinal de contas, se tratava de um "Sir" e um dos maiores compositores que o planeta já ouviu. E ela era apenas uma estudante de 18 anos que descobriu o "som dos Beatles" em 2008 e se apaixonou por melodias construídas décadas antes dela nascer.

Confira a galeria de fotos da saída de Paul de Ponta dos Ganchos

Mas Andrea resgatou o "mantra" de 10 entre 10 beatlemaníacos e não deixou o sonho acabar. Ao meio-dia, com a bolsa a tiracolo, partiu de Florianópolis em direção a Ponta dos Ganchos. Imaginou tanto conseguir um autógrafo do ídolo que nem reparou na duração da viagem de 60 quilômetros até a pequena cidade do litoral catarinense. Ao chegar na Rua Francisco de Assis, acesso ao resort, ela se deparou com os policiais do Bope e foi impedida de prosseguir. O jeito foi esperar, ouvindo o zum zum zum da comunidade que fazia questão de alardear que a visita de Paul era apenas mais uma. Não para ela.

Após duas horas, o comboio apareceu. Andrea não estava mais sozinha. Ao lado dela, dezenas de moradores, entre crianças e adultos, e um casal de fãs. O astro, sem cerimônia, abriu o vidro do carro e acenou. Ela gritou e estendeu a mão. O beatle retribuiu com o braço estendido e o toque na palma da mão. O sonho se realizou mesmo sem o autógrafo. E a viagem de volta para casa, no Bairro Coqueiros, já não foi mais a mesma, com certeza. Ela não imaginava, mas ela tocou uma parte da história da música.

DIÁRIO CATARINENSE
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