Paul McCartney não tem só cara de bom moço. Desde a década de 70, o beatle envolve-se em causas sociais. Embora o ativismo não seja um tema importante na sua obra como letrista, o músico defende o vegetarianismo e os direitos dos animais em entrevistas e aparições públicas, além de ser representante de entidades beneficentes ligadas a artes e causas humanitárias.

Paul adotou o vegetarianismo por influência da primeira esposa, Linda McCartney, e passou a militar contra as minas terrestres junto com a segunda, Heather Mills.

Conforme a biografia de Linda, ela e Paul viraram vegetarianos após verem carneiros sendo alimentados com uma ração feita de outros carneiros, em meados dos anos 70. Neste mesmo período, os dois gravaram o álbum Ram (carneiro, em inglês).

Durante as turnês, o chef particular de Macca acompanha a equipe para preparar pratos vegetarianos. Em cada parada, um profissional local é contratado para comprar ingredientes frescos, dentro da filosofia de "não comer nada que tinha um rosto", como apregoava Linda. A família ainda mantém a empresa de alimentos que leva o nome de Linda McCartney, produzidos a partir das receitas que ela preparava em casa.

A segunda esposa, Heather Mills, também era ativista dos direitos dos animais. Juntos, ela e Paul faziam campanhas em defesa das focas e contra o comércio de peles. Após o casamento, o beatle passou a se manifestar contrário ao uso de minas terrestres, tornando-se benfeitor da Adote um Campo Minado. A organização quer retirar minas remanescentes de guerras antigas que continuam fazendo vítimas pelo mundo, assim como prestar apoio a pessoas que perderam membros em explosões.

No site oficial do músico, os fãs podem contribuir diretamente para as causas apoiadas por Paul. Entre elas, estão o Instituto de Artes Performáticas de Liverpool e a Terapia Musical Nordoff-Robins.