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Itapema FM  | 12/04/2011 08h43min

Festival El Mapa de Todos debate os rumos da música sul-americana

É hora de testar o nível do seu portunhol. De hoje até quinta-feira, o Festival El Mapa de Todos promove, na Capital, a união da latinoamérica em torno da música para discutir políticas de incentivo, economia, cultura de convergência e festejar a diversidade do cancioneiro do continente.

Aexemplo de sua primeira edição, em Brasília, em 2008, o El Mapa de Todos tem ares de festa da vizinhança. Durante o dia, artistas, produtores, empresários, jornalistas e entusiastas debaterão os rumos da produção musical na América do Sul, na Casa de Cultura Mario Quintana. À noite, o palco do Opinião receberá bandas do Rio Grande do Sul, Brasília, Rio de Janeiro e Mato Grosso, além de Espanha, Argentina, Uruguai e Venezuela, para shows de folk, rock, pop e música experimental.

Segundo Fernando Rosa, o Senhor F, um dos idealizadores e organizadores do festival, o objetivo maior – além de divertir – é criar um ambiente para integração dentro do novo paradigma pós-queda das gravadoras:

– O momento é de troca de ideias, conteúdo e experiências, mas que tem que ser feito pelos próprios músicos, produtores ou interessados. A relação agora é bem mais horizontal, diferentemente de quando eram as gravadoras que decidiam. Ainda mais na América do Sul, onde estamos todos entre irmãos.

Logo, é possível admitir que o El Mapa se expanda para países vizinhos já acostumados a receber (e bem) artistas brasileiros, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Fernando acredita que estabelecer festas de uma noite nas principais capitais seja o primeiro passo. Daí a escolha de Porto Alegre como nova base do festival.

– Havia uma tendência natural do El Mapa vir para Porto Alegre. É um lugar que acolhe naturalmente artistas de língua espanhola e de onde temos uma boa experiência de troca – avalia, referindo-se à pouca atenção recebida pelos hermanos no restante do país.

Olhando para fora, o El Mapa deverá aumentar o número de artistas estrangeiros em suas próximas edições, buscando gente em países como Peru, Cuba, Colômbia e Paraguai – o que não foi possível por conta do edital do qual o festival se serviu.

– Nosso limite de estrangeiros era de 30%. Queremos, para o ano que vem, pelo menos 10 artistas de fora, além de um de cada região do Brasil – define Fernando.

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