| 01/11/2005 12h37min
Apesar do temor despertado pelos focos de aftosa descobertos em Mato Grosso do Sul, 13 mil bovinos embarcarão no navio-curral Kenoz, esta semana, pelo porto de Rio Grande. O destino é o Líbano, que manteve a compra de terneiros gaúchos.
Esta será a terceira operação com gado em pé do ano, totalizando 40 mil animais. Os exemplares já estão confinados em áreas próximas ao porto à espera do embarque. Nos terminais não há nenhuma barreira sanitária instalada, apenas o procedimento de fiscalização padrão.
Segundo o Ministério da Agricultura, as cargas de bovinos vivos chegam ao porto com a exportação autorizada pelo Serviço de Sanidade Animal, com sede na Capital, depois que os animais são vacinados nas propriedades e certificados pela Secretaria de Agricultura do Estado. Antes do embarque, no píer, é feita a conferência documental – da nota fiscal e da licença sanitária – e física, para saber se o animal apresenta algum sinal de doença. As operações ocorrem no Porto Novo.
– Não houve nenhuma restrição à carne gaúcha dos importadores depois da divulgação dos focos da doença no Brasil – afirmou o despachante aduaneiro Leonardo Vanzim.
Segundo ele, o navio deve atracar quarta ou quinta-feira, e a operação está prevista para durar dois dias. Outro embarque ainda poderá ser feito este ano.
Exportações de produtos de origem animal no Terminal de Contêineres obedecem outro procedimento. O responsável pela carga comunica à fiscalização do ministério e avisa quando o produto vai chegar no porto. Se os contêineres já estão lacrados, a fiscalização é documental.
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