| 18/10/2005 15h
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou nesta manhã que irá tentar acelerar os processos de cassação em andamento no órgão mas admitiu que não será possível concluir todos eles antes do recesso parlamentar, que começa em 20 dezembro. Izar acredita que até a data devem estar concluídos apenas cerca de 70% dos trabalhos. O Conselho instaurou ontem 13 processos de cassação contra deputados acusados de envolvimento com o mensalão.
Izar afirma que trabalhava com a possibilidade de haver entre quatro e cinco renúncias, o que aceleraria a tramitação dos processos. Ontem, até as 18h da tarde, apenas dois parlamentares renunciaram os mandatos.
O líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), ainda trabalha com a hipótese de conclusão dos processos até o fim do ano, ou durante o recesso, de forma a permitir que as cassações sejam votadas no plenário da Câmara logo na volta dos deputados à Brasília, no dia 18 de fevereiro.
– Agora todos vão ter direito a ampla defesa no Conselho de Ética. Vamos ter que trabalhar de segunda a sexta e o ideal é que acabe logo, antes do recesso. Mas se não for possível, podemos ter uma convocação para o Conselho de Ética e as CPIs – disse Maia.
Nas comissões parlamentares de inquérito, os líderes dos partidos prometem também acelerar também os trabalhos para que estes terminem antes da pausa de final de ano. O Congresso não descarta porém a convocação de parlamentares durante o recesso para finalizar as investigações o quanto antes.
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