| 15/09/2005 14h39min
Depois de encontro com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, o vice-presidente José Thomaz Nonô (PFL-AL) disse hoje que até quarta Severino decide seu futuro, se renuncia ou não à presidência da Câmara e ao mandato. Segundo Nonô, Severino está tenso e vai analisar a situação com sua base em Pernambuco.
Indagado se tinha dado algum conselho a Severino, já que é um maiores interessados no assunto, Nonô respondeu que "se conselho fosse bem, era vendido". Se Severino renunciar à presidência, será realizada uma nova eleição em cinco sessões, mas se ele pedir licenciamento do cargo, Nonô assume enquanto durar o afastamento. O governo não quer saber da hipótese de ter um pefelista na presidência da Câmara.
Nonô considera absolutamente normal e legítimo que os deputados do PT recorram ao Supremo Tribunal Federal (STF) e não acha que tenha havido interferência do STF nos assuntos do Congresso por conta da liminar, concedida pelo ministro Nelson Jobim, impedindo que os processos de cassação contra seis petistas sejam abertos no Conselho de Ética antes de eles serem ouvidos.
– Não me junto aos que acham que há uma intervenção do Supremo. Acho absolutamente normal que os deputados recorram à proteção do Supremo, já que estão com seus mandatos correndo risco – afirmou.
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