| 14/09/2005 15h58min
Gabriela Kênia Martins, secretária do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), chegou por volta das 15h à sede da Polícia Federal para prestar depoimento. Ela será ouvida pelo delegado Sérgio Meneses, responsável pelo inquérito sobre o mensalinho, propina que Severino teria recebido para renovar a licença de um restaurante na Casa.
A secretária chegou em um carro oficial da Câmara acompanhada pelo advogado Eduargo Alckmin, que defende também Severino, do assessor jurídico da presidência da Câmara, Marcos César Vasconcelos, do motorista e de um outro funcionário. Gabriela tentou entrar pela garagem para evitar o assédio dos repórteres, mas, como não tinha autorização, o veículo foi barrado. Antes de retornar, o motorista manteve o carro bloqueando a entrada da garagem por cerca de 10 minutos, apesar dos insistentes pedidos dos seguranças para que a passagem fosse liberada.
A secretária particular de Severino foi quem teria recebido um cheque emitido pelo empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella, e que seria prova do pagamento do mensalinho. Buani exibiu hoje um cheque de R$ 7,5 mil endossado por Gabriela. Segundo o empresário, o cheque, sacado no Bradesco no dia 30 de julho de 2002, foi usado para pagar uma parcela da propina para Severino.
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