| 31/08/2005 00h16min
Os documentos relativos à quebra dos sigilos bancários do empresário Marcos Valério de Souza, de posse da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Mensalão, mostram que a agência SMP&B enviou R$ 6,035 milhões para as contas da empresa Guaranhuns por meio de cheques, transferências eletrônicas e documentos de transferência bancária (DOC).
A informação é do deputado José Rocha (PFL-BA) e foi dada nesta terça durante o depoimento do empresário José Carlos Batista, dono da Guaranhuns. Rocha teve acesso aos dados que chegaram à CPI e disse que os recursos foram transferidos entre 11 de fevereiro e 27 de agosto de 2003.
Segundo o parlamentar, a SMP&B repassava cheques administrativos para a Guaranhuns, que os depositava em suas contas ou em contas de pessoas físicas e jurídicas.
Em depoimento na CPI, Marcos Valério disse que os recursos foram repassados para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que negou essa informação. O empresário José Carlos Batista também negou, acrescentando que operava com contas do Banco Sudameris. A CPI descobriu, no entanto, que ele movimentou R$ 9 milhões em conta pessoal no Bradesco.
Em depoimento na CPI do Mensalão, Batista disse que foi usado pelo PT e pelo PL e agora tem medo de terminar como ex-prefeito de São André Celso Daniel, assassinado em 2002.
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