| 29/08/2005 22h25min
As denúncias de pressão política, tráfico de influência e má gestão no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), investigadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios e motivadoras da demissão do ex-presidente do órgão Lídio Duarte, indicado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), chegam agora ao governo Fernando Henrique Cardoso.
Os integrantes da CPI receberão, nos próximos dias, o resultado de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no IRB que sugere má gestão do instituto em 2002, último ano do governo FH.
Por enquanto, o documento está restrito ao gabinete do presidente do tribunal, Adylson Motta.
As investigações indicam que, por uma decisão do órgão por aplicações de recursos no Exterior em 2002, o IRB deixou de ganhar US$ 240 milhões. As irregularidades estarão no relatório parcial de uma das subcomissões da CPI, responsável pela análise de contratos e aplicações financeiras.
O IRB, com sede no Rio de Janeiro, é uma empresa estatal de economia mista, com controle acionário da União, responsável pelos seguros das empresas seguradoras.
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