| 27/08/2005 10h47min
Tesoureiro da campanha à reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998, o economista Cláudio Roberto Silveira Mourão, de 60 anos, revelou como teria funcionado o esquema de caixa 2 da candidatura.
Na revista Veja que circula neste final de semana, Mourão faz questão de salientar que o então companheiro de chapa de Azeredo e atual vice-governador, Clésio Andrade, não teve participação no processo.
Andrade, porém, foi quem apresentou o publicitário Marcos Valério de Souza a Mourão. Valério viria a ser o principal abastecedor do caixa 2 de Azeredo. Segundo a revista, Mourão, ao comparecer à CPI do Mensalão, para a qual já teve a convocação aprovada, deverá defender o ex-governador de responsabilidades nas operações.
O sistema tucano de caixa 2 em 1998 tem semelhanças com o esquema montado por Valério para o PT nas campanhas subseqüentes: empréstimos obtidos pelo publicitário junto ao Banco Rural.
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