| 20/08/2005 14h43min
O Ministério Publico de Ribeirão Preto informou hoje que documentos apreendidos na empresa Leão Leão comprovam que o advogado Rogério Buratti pode ter falado a verdade. O promotor Aroldo Costa Filho, no entanto, afirmou que no material não existem provas contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
– Alguns documentos apreendidos na empresa Leão Leão são indicativos de que aquilo que o Buratti falou é verdadeiro, mas nós entendemos que os fatos devem ser melhor investigados. Deverão ser encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria Geral da República para prosseguimento – disse.
O promotor reforçou que nos documentos encontrados não existem indícios de ligação do ministro Antonio Palocci com o esquema de fraude de licitações.
– Não há esta informação. Apenas neste documento há a referência sobre valores que eram pagos aqui à prefeitura de Ribeirão Preto – finalizou.
Segundo promotores que ouviram o depoimento na Delegacia Seccional de Ribeirão Preto, Buratti afirmou que Antonio Palocci recebia propina de R$ 50 mil mensais da empresa Leão & Leão na época em que era prefeito de Ribeirão Preto. Os recursos seriam repassados ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, que os utilizaria para financiar campanhas do partido.
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