A Portugal Telecom (PT), cujo principal acionista é a espanhola Telefónica, não financiou nenhum partido político brasileiro. A informação foi divulgada hoje pelo presidente da companhia, Miguel Horta e Costa, em nota oficial publicada no jornal Diário Econômico.

O diretor reconheceu que manteve um encontro com o empresário Marcos Valério, mas esclareceu que a reunião foi motivada pelo interesse deste na aquisição da Telemig, operadora telefônica do Estado de Minas Gerais. O desmentido de Horta e Costa segue a notícia aparecida ontem na imprensa brasileira que denunciou supostos contatos entre diretores da PT e de políticos brasileiros para doar 35 milhões de euros ao partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Dizer que a Portugal Telecom apóia partidos é uma heresia. A Portugal Telecom nunca financiou, não financia e nunca financiará partidos políticos, nem no Brasil nem em qualquer outro país do mundo – afirmou o presidente.

Horta e Costa indicou que a presença da operadora no Brasil não implica em manter contatos com políticos desse país. O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou ontem contatos entre a operadora portuguesa e o PT. A espanhola Telefónica tem uma participação de 9,58% no capital da Portugal Telecom.

As informações são da agência EFE.