| 31/07/2005 10h17min
O deputado Carlos Abicalil (PT-MT), sub-relator da CPI dos Correios, disse neste sábado que a o documento autorizando saque na conta de uma empresa do publicitário Marcos Valério em nome de um assessor do ex-ministro José Dirceu "foi examinado pela CPI e o encaminhamento do corpo técnico é de que ele não é válido".
A revista Veja publicou reportagem em que afirma que Roberto Marques, amigo e assessor informal de Dirceu, teria recebido autorização para sacar R$ 50 mil da conta no Banco Rural da empresa de publicidade da qual Marcos Valério é sócio, SMP&B.
Em entrevista à Agência Brasil, o deputado afirmou que o documento "não guarda nexo com quatro outros itens, que são: uma cópia de um cheque, um comprovante de saque por cheque ou transferência eletrônica, assinatura do sacador e cópia da identidade. Em todos os documentos considerados válidos (pela CPI), existe esse nexo".
Em nota, Abicalil afirma que a revista não publicou "o inteiro teor" de suas explicações sobre o documento em que consta o nome de Roberto Marques como autorizado a sacar dinheiro enviado pela empresa SMP&B no Banco Rural. A SMP&B tem como sócio o empresário Marcos Valério de Souza, apontado pelo deputado Roberto Jefferson como um dos operadores do mensalão.
As informações são da Agência Brasil.
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