| 14/07/2005 19h07min
O governo conseguiu novamente impedir a votação da quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal do PT, de ex-dirigentes do partido e do deputado José Dirceu (PT-SP).
Numa sessão tumultuada da CPI dos Correios, os governistas derrotaram por 15 votos contra 10 o requerimento da oposição que permitiria a votação da quebra dos sigilos. O presidente Delcidio Amaral (PT-MS) decidiu, no final, aceitar apenas os ofícios encaminhados por Delúbio Soares, Silvio Pereira, José Genoino, Dirceu e PT, assinado pelo novo presidente Tarso Genro, abrindo mão dos sigilos.
A oposição questionou o texto do ofício de José Dirceu, que não mencionava quebra de sigilo, apenas transferência das informações. Delcidio disse que um novo texto tinha sido providenciado.
Na próxima terça-feira, depõe na CPI o ex-secretário Silvio Pereira, e na quarta, o ex-tesoureiro Delúbio Soares.
Antes da confusão, foram aprovados por consenso outros 48 requerimentos de convocação e quebras de sigilo de outras pessoas e empresas ligadas ao publicitário Marcos Valério e aos Correios. Os governistas só aceitaram votar a quebra dos sigilos das contas do PT nos bancos Rural, do Brasil e BMG, nos últimos cinco anos, quando foram incluídos todos os outros partidos.
As informações são da agência O Globo.
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