| 11/06/2005 15h37min
A Polícia Federal apreendeu na manhã deste sábado, 11, material da empresa Comam Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda, em Brasília. A empresa pertence a Arthur Washeck, suspeito de ter sido o mentor de gravações que revelaram o suposto escândalo de corrupção nos Correios.
A Coman é fornecedora de produtos hospitalares para o governo e tentava anular uma multa de R$ 1 milhão imposta pelos Correios, por descumprimento de um contrato de fornecimento de equipamentos.
Neste sábado, a Polícia Federal vai ouvir os depoimentos do advogado Joel Santos Filho e do engenheiro João Carlos Mancuso Vilela, envolvidos na gravação que deu origem à denúncia. Eles serão submetidos à acareação.
Na fita, o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal, Maurício Marinho, afirma que as fraudes beneficiariam o presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Segundo a PF, em seu depoimento, Joel Santos Filho confessou ter recebido R$ 5 mil para fazer a gravação.
Com informações da Agência Brasil.
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