O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acenou com a liberação de recursos previstos em emendas de deputados e senadores ao Orçamento Geral da União a fim de barrar a CPI dos Correios. Palocci teve reunião com líderes aliados no Congresso.

O ministro evitou falar em números. Mas líderes detalharam a reivindicação dos aliados: a liberação de emendas no valor de R$ 1,5 milhão para cada um dos 255 deputados que se dispõem a votar com o governo, num total de R$ 382,5 milhões. O pagamento de emendas deve começar a ser feito nos próximos 15 dias, prazo previsto para a votação da constitucionalidade da CPI no plenário da Câmara.

Para tirar o foco do noticiário da CPI, os líderes decidiram também fechar com o ministro da Fazenda uma agenda com 11 projetos que seriam votados até o fim do ano pelo Congresso. Foi excluída a reforma tributária, que fica mesmo para o ano que vem.

Na reunião, que teve a participação do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu,  também se discutiu uma melhor divisão do bolo de cargos federais nos Estados onde o PT tem a grande maioria.

As informações são de Zero Hora.