| 07/04/2005 17h06min
O deputado estadual do PT e assessor da Via Campesina Brasil, Frei Sérgio Görgen, disse nesta quinta, dia 7, que o objetivo da Comissão Parlamentar da Terra, ao pedir a quebra de sigilo bancário de entidades ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é criar uma suspeita na sociedade. Ele disse em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, que a medida é uma tentativa de sufocar a capacidade organizativa não só do MST, como de qualquer outro movimento, assim como impedir que se faça uma reforma agrária justa.
O deputado federal gaúcho, Onyx Lorenzoni (PFL), também falou ao programa e defendeu a quebra de sigilo bancário da Associação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária, bem como a prestação de contas do líder do movimento, José Rainha. Para ele, como o MST não tem personalidade jurídica e recebe dinheiro por meio de cooperativas e institutos, tanto do exterior quanto de verbas públicas, deve haver uma investigação sobre a distribuição do dinheiro. Ele disse que a CPI atende à denúncias e indícios de irregularidades nesse sentido.
A CPI da Terra aprovou nesta quarta, dia 6, a quebra do sigilo bancário e fiscal destas duas entidades,ligadas ao MST. A CPI também pediu que o Ministério Público transfira a ela os resultados da quebra de sigilo fiscal e bancário da Cooperativa de Prestação de Serviços dos Assentados da Reforma Agrária no Pontal e do líder do MST José Rainha Júnior.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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