| 25/03/2004 21h22min
O magistério estadual se reúne em assembléia às 13h30min desta sexta, dia 26, no Gigantinho, em Porto Alegre, para decidir se entra ou não em greve. Se confirmada, as 3.041 escolas do Estado deverão paralisar as atividades já a partir deste sábado, dia 27.
Dos 42 núcleos do Estado, 37 votaram a favor do indicativo de greve, três são contra e dois apoiarão o resultado da assembléia. Na noite desta quinta, dia 25, o Conselho Político do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) referendou a posição da maioria dos núcleos a favor do indicativo de paralisação. A categoria reivindica 28,8% de reajuste, mesmo índice concedido ao Judiciário em 2003.
Para o secretário estadual da Educação, José Fortunati, não é adequada a comparação com o Judiciário, que é um poder independente. O secretário diz que reconhece as reivindicações, mas não tem condições de atendê-las a curto prazo. A presidente Cpers, Juçara Dutra, insiste que o governo tem priorizado outras áreas para seus investimentos e não o magistério.
O secretário José Fortunati reconheceu que existem "perdas salariais históricas", mas disse que ainda não é possível dar à categoria um salário legítimo e digno. O secretário lembrou as dificuldades pelas quais passa o Estado, lembrando que nesta quinta o governador Germano Rigotto anunciou o calendário de pagamento dos servidores.
– Nós da área da Educação somamos 50% dos servidores ativos do Estado. Se temos dificuldades em pagar a folha neste momento, fica ainda mais difícil conceder um reajuste – explicou.
Fortunati apelou para que os professores não paralisem suas atividades, o que prejudicaria 1,5 milhão de alunos da rede estadual de ensino. Segundo o secretário, a paralisação vai enfraquecer os próprios professores e a comunidade escolar. Com informações de Zero Hora e da Rádio Gaúcha.
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