Quarenta e quatro agentes federais de Florianópolis, Itajaí e Joinville participam nesta segunda, dia 15, em Brasília (DF), de uma manifestação em protesto ao descumprimento da lei que exige curso superior para todos os integrantes da corporação.

Os federais reclamam que os salários não acompanharam a exigência e correspondem a de nível médio. O aumento pleiteado é de cerca de 85%.

Com isso, o salário de um agente em início de carreira subiria de R$ 4,2 mil para R$ 7,8, o mesmo de um delegado.

O ato reúne policiais de todo o país e será em frente ao Ministério da Justiça. No mesmo horário estará ocorrendo um protesto em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Florianópolis.

Participam do movimento agentes, escrivães e papiloscopistas. Em greve há cinco dias, os agentes pretendem "lamentar" ao invés de "comemorar" os oito anos da lei.

Os federais também protestam realizando operação padrão nos aeroportos, portos e fronteira.

Na tarde deste domingo, dia 14, houve princípio de tumulto no aeroporto Hercílio Luz, na Capital, por causa do trabalho minucioso realizado pelos federais.

Os agentes usaram também um cão farejador para identificar a presença de drogas ou explosivos nas bagagens, além de conferir com detalhes a documentação dos estrangeiros que partiam ou chegavam.

Para o presidente do Sindicato Dos Policiais Federais no Estado, Edison Tessele, o governo não tem apresentado nenhuma proposta ao que está sendo reivindicado.

Conforme Tessele, a decisão da categoria agora é de permanecer em greve mesmo que o governo apresente alguma proposta.

As informações são do Diário Catarinense.