| 25/02/2004 21h05min
O PT mudou de idéia e decidiu não fazer o ato em desagravo ao ministro da Casa Civil, José Dirceu. Ao voltar a trás, o partido criou uma "reunião para discutir a conjuntura nacional". O objetivo do encontro, que teria sido anulado a pedido do próprio Dirceu, seria desvincular o governo e o ministro do escândalo envolvendo o ex-assessor do Planalto Waldomiro Diniz.
Inicialmente previsto para o dia 3, em Brasília, o ato pró-Dirceu foi esvaziado pelo PT a pedido do próprio chefe da Casa Civil. Em seu lugar, o partido utilizará uma reunião política em São Paulo, no dia 5, para reiterar seu apoio ao ministro. Serão convocados membros da Executiva Nacional, presidentes dos diretórios estaduais, coordenadores dos grupos de trabalho eleitoral, deputados, senadores, prefeitos, governadores e ministros.
O governo, contudo, deve manter o apoio do partido e do governo ao ministro José Dirceu. O tema do encontro, entretanto, não deve se restringir ao escândalo Waldomiro Diniz. Nesta quarta, dia 25, o presidente do PT, José Genoino, arrefeceu seu discurso, depois de a cúpula do governo ter duvidado da conveniência do ato público de apoio a Dirceu.
– O José Dirceu me telefonou para dizer que não precisava de um desagravo. Portanto, faremos uma reunião política em que, mais uma vez, iremos manifestar nossa total confiança no ministro – disse Genoino.
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