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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu nesta sexta, dia 13, à mais forte denúncia de corrupção desde o início do mandato. O assessor parlamentar do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz foi afastado de seu cargo devido ao seu suposto envovimento em esquema de propinas e a oposição já pediu abertura de CPI no Senado para investigar o possível envolvimento de outras autoridades do governo.
Notícia da edição deste fim de semana da revista Época, já disponível na internet, diz que Diniz teria pedido propina para si próprio e dinheiro para a campanha eleitoral em 2002, quando era presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Ao mesmo tempo em que o presidente Lula pediu ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) que investigue o caso, a oposição pede a demissão do ministro José Dirceu (Casa Civil) a quem Diniz era subordinado até a reforma ministerial.
– O presidente Lula não tem outra alternativa: ou demite
hoje, não pode ser amanhã, o ministro José
Dirceu ou acaba o governo – disse na tribuna do Senado Antero Paes de Barros (PSDB-MT).
– Se depois ficar comprovado que não tem nada, o ministro volta, mas não dá para continuar sob suspeição no mais importante cargo da República, dando ordens a outros ministros – acrescentou Barros, um dos vários senadores de oposição que discursaram contra o governo nesta sexta.
A líder do PT no Senado, Idelli Salvatti (SC), que chegou depois ao Congresso, disse a jornalistas que "o PT jamais vai fechar os olhos para a corrupção''.
– O presidente Lula já determinou que o ministro da Justiça abra um inquérito para investigar o assunto e o dr. Waldomiro foi afastado na última quinta-feira – disse.
A oposição protocolou o pedido de abertura para uma Comissão Parlamentar de Inquérito. São necessárias 27 assinaturas para dar início ao processo. Com informações da agência Reuters.
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