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 | 26/03/2009 02h55min

Jogadores tentam evitar clima de euforia pelos gols e vitórias

Em 2008, o clube venceu a final do Gauchão por 8 a 1 e foi eliminado da Copa do Brasil duas semanas depois

O trauma de 2008 serve de alerta ao Inter. Os jogadores não querem repetir a experiência fracassada do primeiro semestre do ano passado, quando a conquista do Gauchão, com direito a goleada por 8 a 1 sobre o Juventude, no jogo final, escondeu as fragilidades da equipe.

A consequência foi a eliminação na Copa do Brasil, para o Sport, apenas duas semanas depois. A recuperação só veio a partir da segunda fase do Brasileirão, culminando com a sexta colocação. E foi consolidada com a conquista da Copa Sul-Americana, em dezembro.

– O futebol é traiçoeiro: dá com uma mão e retira com as duas. Aqui, ninguém irá se acomodar – promete o meia Andrezinho.

Confiante em estar à disposição para o jogo de sábado, contra o Juventude, em Caxias do Sul, apesar de ter sentido desconforto muscular em Bento Gonçalves, Andrezinho diz que o ano de 2008 serviu como lição. Ele não gosta da expressão trauma, mas admite que as marcas ainda são bem fortes no grupo, quase um ano depois.

Andrezinho diz entender a frustração do técnico Tite, que criticou a equipe terça-feira por ter sofrido dois gols pela primeira vez numa mesma partida. As cobranças prometidas pelo técnico serão feitas antes do treino de hoje, marcado para o turno da manhã.

– O time tem que procurar a perfeição – diz.

Animado com os três gols marcados contra o Esportivo, Nilmar acredita que a equipe começa a encontrar “a fórmula ideal de jogar”. Mas também não se ilude. As dificuldades, diz ele, irão aumentar já a partir do primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil, dia 8 de abril, em Campinas, contra o Guarani – a partida de volta está marcada para o dia 22, às 21h50min, no Beira-Rio.

– A grande vantagem é que o nosso time hoje está bem mais amadurecido – entende o centroavante.

D'Ale, o careca

O meia argentino D’Alessandro fez uma mudança radical no visual. O corte de cabelo, que tinha desenhado na parte de trás o símbolo do Inter, foi abandonado. Ontem, ele apareceu no Beira-Rio com os cabelos praticamente raspados.

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