Um dia após ser decretada a queda do Figueirense para a Série B do Brasileirão, o gerente de futebol do clube, Anderson Barros, afirmou que tem uma parcela de culpa pelo ocorrido. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o dirigente alvinegro disse que procurou assumir a responsabilidade nos momentos delicados para proteger os jogadores e a comissão técnica.

— Eu tenho parcela de culpa, claro. Eu sou um dos comandantes. E, se for necessário, que a culpa seja minha — declarou.

— Acho que qualquer profissional que esteja no lugar que estou deva agir dessa forma. Eu sou o comandante da comissão do departamento de futebol profissional e sempre me vi, e nunca me furtei, a qualquer responsabilidade. Sempre que as coisas se viam de uma forma muito delicada, eu procurei trazer toda responsabilidade. Até porque eu entendia que a comissão técnica e os atletas poderiam ficar mais protegidos — completou.

Barros fez questão de ressaltar que alguns membros da delegação devem ser preservados nesta hora difícil. Ele destacou, principalmente, o nome do atual técnico do Figueira e os jovens jogadores.

— Eu acho que a torcida, todos, precisam preservar a comissão técnica. Principalmente o profissional que hoje está no comando, o Pintado. Preservar muitos desses garotos, atletas jovens que ainda estão buscando espaço — ponderou.

O dirigente disse que sente mais pesar pelos funcionários e pela torcida do clube catarinense. Pessoas que, segundo ele, trabalharam e se entregaram pelo amor ao time e sofreram no final.

— O que eu sinto neste momento é pelos funcionários, pelos profissionais que aqui trabalharam e se entregaram. Sinto muito pela torcida, que em grande parte sofreu — falou Barros.