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 | 19/10/2008 23h44min

Depois da derrota, Odone critica Koff e Cacalo

Presidente gremista revelou-se desgostoso expoentes da chapa de Duda Kroeff

A entrevista concedida pelo presidente Paulo Odone depois da derrota no Canindé, neste domingo, tornou evidente que a eleição de sábado deixou como herança um racha profundo entre as lideranças do clube. Odone revelou-se desgostoso com Fábio Koff e Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, dois expoentes da chapa de Duda Kroeff, vitorioso na eleição de sábado.

Odone mostrou-se surpreso com a reação de Koff ao candidato Antônio Vicente Martins na sexta-feira. Vicente concedia entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, quando Koff entrou no ar para contestar, com veemência, uma informação. Além disso, segundo Odone, Koff havia prometido ficar de fora do pleito. Mas no sábado participou de forma efetiva, atuando inclusive na boca-de-urna em favor de Duda Kroeff.

— Essa aí nem eu entendi, continuo sem entender, sem explicação alguma. Achei o presidente muito áspero (na intervenção à entrevista de Vicente) — disse Odone. — Não entendi a mudança (de postura na eleição). Não houve acordo nenhum, dois dias antes da eleição estava com ele (Koff) conversando calmamente, e me disse que não iria votar, que viajaria no dia da eleição — revelou Odone.

O presidente também criticou Luiz Carlos Silveira Martins em relação aos motivos da falta de acordo para o consenso em torno do nome de Ricardo Vontobel. No dia 21 de setembro, as lideranças do clube se reuniram no Clube dos 13 para tratar do assunto. Saíram de lá sem candidato único e divididos.

— Tive que ouvir que não foi o Cacalo que desfez aquele acordo, feito na frente do "doutor" Régis (Raul Régis, presidente do Conselho) e do doutor Fábio (Koff) — lamentou Odone.

Odone também revelou-se magoado pelos "desaforos e agressões" radicais da chapa de oposição em notícias veiculadas em sites e blogs.

— Coisa que nunca tinha ouvido na vida pública e nos anos de Grêmio. Insinuação de que sou ladrão e só quero saber de ganhar dinheiro — criticou.

Perguntado se pretendia procurar os líderes de oposição para buscar explicações, o presidente garantiu que, pela sua postura no pleito, manterá a posição adotada desde o início:

— Acho que não tenho que procurar ninguém. Se houver algo, tenho é que ser procurado.


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