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 | 10/10/2008 11h36min

Avaí recebe o Criciúma para clássico com ares de decisão na Série B

Enquanto um time luta para permanecer no G-4, o outro quer se afastar da degola

Michele Cardoso  |  michele.cardoso@rbsonline.com.br

Enquanto o Avaí quer alcançar a marca de 16 rodadas consecutivas no G-4, o Criciúma tenta consolidar a reação e se afastar ainda mais da zona de rebaixamento. Caso vença o jogo em casa, o Avaí pode até retomar a vice-liderança da Segundona, porém, se perder, pode ficar fora da zona de classificação à Série A. Para o Tigre, uma derrota pode representar o retorno à degola. Com pressão para os dois lados, o quarto clássico entre os times catarinenses em 2008 promete muita rivalidade em campo nesta sexta-feira, às 20h30min, na Ressacada, pela 30ª rodada da Série B.

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No retrospecto, a vantagem é do Criciúma. De acordo com informações do Diário Catarinense, foram 134 jogos, com 59 vitórias do Tigre, enquanto o Leão soma 40. Foram 35 jogos encerrados com placar igualado. O Criciúma já marcou 184 gols no Avaí, enquanto o time da Capital anotou 144 no tricolor do Sul do Estado.

Neste ano, o Leão ainda não conseguiu vencer o Tigre. No turno do Estadual, quando só precisava vencer para garantir sua vaga à final, perdeu por 1 a 0; no returno, os times empataram, resultado que levou o Criciúma à decisão do Catarinense, enquanto o Leão, que precisava de três pontos, ficou de fora.

No dia 12 de julho, pelo primeiro turno da Série B, o Avaí vencia no Heriberto Hülse, mas tomou um gol de bola aérea no final e cedeu o empate. Resultado? O Criciúma está atravessado na garganta dos avaianos nesta temporada.

A matemática, porém, coloca o Avaí com um favoritismo incontestável. Afinal, além de ser 4º colocado e ter o segundo melhor ataque, o Leão tem a segunda maior chance de subir à Série A, de acordo com os cálculos do site Chance de Gol. Segundo as estatísticas prévias da partida, os mandantes têm 81,3% de chance de vitória, enquanto os visitantes têm inacreditáveis 2%. Ou seja, para a matemática, uma vitória do Criciúma seria pura zebra, quase impossível de se prever.

No entanto, as estatísticas deixam de lado a subjetividade de um clássico. Saem a pressão, a história, o aspecto psicológico, a vibração da torcida, ou seja, tudo o que faz deste duelo ser tão especial aos catarinenses.

Leão de olho na bola aérea

Silas preferiu se precaver da situação do primeiro turno, quando o Avaí levou um gol de bola aérea no final do jogo e cedeu o empate ao Tigre, e escalou André Turatto (1m87cm) para atuar ao lado de Émerson na zaga, substituindo Cássio (1m82cm) e ganhando cinco centímetros na briga pelas bolas altas.

O técnico vai atuar no sistema 4-4-2, do jeito que a torcida gosta, com ofensividade em campo. Além disso, terá a volta do meia Marquinhos, peça-chave na armação do ataque avaiano e ídolo dos torcedores, mas perdeu Ferdinando na lateral direita e vai escalar Arlindo Maracanã para a posição.

Tigre ressalta o coletivo

Paulo Campos preferiu não elencar apenas um ponto ou um jogador adversário para atenção especial. Segundo ele, a qualidade do Avaí faz com que a preocupação se dê no aspecto coletivo. O técnico está confiante em seu time, chega a Florianópolis sem desfalques, com apenas uma alteração em função de suspensão — Luiz André fica fora e Patric assume a lateral direita.

Para ele, será uma grande oportunidade de conquistar a sua primeira vitória no comando do Tigre fora de casa, justamente em sua estréia em clássicos catarinenses. Segundo Campos, a presença dos torcedores lotando a ala dos visitantes é fundamental. Também vai jogar no 4-4-2 e deixou claro que seu time estará voltado ao ataque.

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