A dupla ofensiva formada por Alex Mineiro e Kléber desfalcará o Palmeiras na partida diante do vice-líder Cruzeiro, no próximo domingo, às 16h, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Além de ter o melhor ataque da competição, com 40 gols, ao lado de Grêmio e Flamengo, o Verdão vem tirando proveito do entrosamento dos atacantes para fazer gols em quase todos os jogos. Porém, na ausência dos titulares, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Denílson, que deve ganhar uma das vagas, aposta em sua  velocidade para ajudar o time a caçar a Raposa em sua toca.

– A responsabilidade de substituir os atacantes titulares é grande para todos os jogadores. O Alex Mineiro é o nosso artilheiro, enquanto o Kléber se entrega dentro de campo e dá muito trabalho para os zagueiros. Eu, o Lenny e o Jorge Preá temos por característica a velocidade. E podemos tornar o nosso contra-ataque ainda mais rápido para surpreender o Cruzeiro – explicou Denílson ao GloboEsporte.com.

Apesar de entender que nenhum jogador do elenco tem características semelhantes de Alex Mineiro, Denílson lembra que o novato Thiago Cunha também pode ser uma opção para ficar mais dentro da área. Mas, em sua opinião, independente da dupla ofensiva que for escalada pelo técnico Wanderley Luxemburgo, dificilmente ela será mantida até o final da partida.

– O nosso maior problema será o ritmo de jogo. Provavelmente os dois escolhidos pelo Wanderley Luxemburgo não conseguirão jogar os 90 minutos. Vamos nos entregar durante a partida, mas a tendência é que o time mude no segundo tempo para suportar o ritmo no Mineirão – analisou o atacante.

Denílson admite que preferia enfrentar o Cruzeiro no Palestra Itália. Mas o jogador afirma que no Mineirão, o Palmeiras terá mais espaços para aproveitar a sua velocidade para surpreender o adversário diante da sua torcida.

– A velocidade será uma grande opção do Palmeiras no Mineirão. O campo é grande, tem espaço para driblarmos e dificilmente o adversário conseguirá nos pressionar durante toda a partida. O jogo será uma decisão e precisamos vencer de qualquer maneira – justificou Denílson.