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 | 29/08/2008 09h16min

Grêmio garante que fim de consórcio não coloca Arena em risco

Empresa portuguesa TBZ encerrou parceria com a brasileira OAS

O fim do consórcio entre a empresa portuguesa TBZ e a construtora brasileira OAS não representa riscos para a construção da futura Arena do Grêmio. A garantia financeira de R$ 300 milhões oferecida pela OAS, através do Banco Santander, dá ao clube a certeza de que a obra chegará ao fim. A previsão de entrega é em 2012.

A Arena terá capacidade para 55 mil pessoas. Nove mil lugares serão reservados para a que a Geral realize a chamada avalanche a cada gol do Grêmio. 

— Um parceiro da envergadura do (banco) Santander dá muito maior segurança à operação — destaca o vice-presidente de planejamento do Grêmio, Eduardo Antonini.

Além da garantia de R$ 300 milhões, que será paga ao Grêmio caso a construtora não possa concluir a Arena, o clube ainda terá direito a mais R$ 1 milhão pelo descumprimento de obrigações contratuais. No dia 9 de setembro, em reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Paulo Odone apresentará relatório sobre o fim do consórcio TBZ-OAS. Também dará detalhes sobre as próximas etapas a serem cumpridas. Uma delas é a criação da Grêmio Empreendimentos, empresa que irá gerir o projeto. 

— Os conselheiros seriam avisados antecipadamente sobre o consórcio. Só que a notícia vazou antes — explica o presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima.

Apesar de já estar com seu estatuto redigido, a Grêmio Empreendimentos só terá definidos os seus integrantes em outubro. Ela contará com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e dois diretores-executivos remunerados. Só após sua criação será assinado o contrato final entre Grêmio e OAS.

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