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 | 07/08/2008 23h40min

A disputa na ginástica começa sábado em Pequim

Daiane dos Santos diz que esta "é a vez que o Brasil tem mais chance de trazer uma medalha"

Na ginástica artística, a disputa por medalhas começa sábado em Pequim. A ginástica brasileira jamais ganhou uma medalha olímpica e chegou às Olimpíadas com tantas possibilidades.

— Agora é a vez que o Brasil tem mais chance de trazer uma medalha. Porque tem chance com o Diego, tem chance no feminino, por equipe, individual, por aparelho. Então, a gente está com bastante chance agora — afirmou Daiane dos Santos, segundo informações do Jornal Nacional.

Nesta quinta-feira, ocorreu o único treino das ginastas na arena de competição. Foi o momento para fazer ajustes e conhecer os aparelhos.

Os juízes se familiarizaram com as séries das atletas. Os técnicos observaram e as ginastas experimentaram. Nesta quinta, elas podiam cair à vontade.

— Para sentir, tem que errar primeiro e depois acertar — afirmou Jade Barbosa.

Era o dia de sentir e elas sentiram até demais. Jade chegou a machucar a mão.

— É normal machucar, mão de ginasta. A paralela ainda está um pouco estranha. Tem que sentir um pouco mais. Então, até estar normal, machuca um pouco. Acho que, na hora, não vou pensar se vai machucar ou não. Vou querer fazer a série e só — conta Jade.

Equipe masculina

Entre os homens, Diego Hypólito é a esperança de medalha para o Brasil no salto e no solo em Pequim. Neste aparelho, ele é bicampeão mundial.

Na quarta-feira, Diego apresentou para os juízes a série que utilizará na competição e obteve nota de partida de 16,70, a mais alta. O ginasta disse que guardou o salto "Hypólito" para a final e que espera melhorar para conseguir o ouro.

Já os anfitriões têm como objetivo estar em todos os pódios e assim poder superar o desempenho de Atenas, em 2004, quando conseguiram apenas três medalhas, um ouro e dois bronzes.

Yang Wei, Li Xiaopeng, Chen Yibing, Xiao Qin, Huang Xu e Zou Kai formam a equipe masculina, campeão do mundo e mais favorita do que nunca após as baixas dos americanos Paul Hamm, ouro em Atenas, e seu irmão gêmeo Morgan e do japonês Hishashi Mizutori, ganhador de três medalhas nos últimos mundiais. Morgan está fora dos Jogos devido a uma lesão no tornozelo esquerdo.

No início de julho, a Agência Americana Antidoping (Usada, em inglês) fez uma advertência a Morgan por aplicar cortisona no local da lesão sem pedir autorização à entidade.

A saída do ginasta ocorre dez dias após o anúncio feito por Paul, que não se recuperou de uma lesão na mão direita.

Entre os americanos, Jonathan Horton chega com as melhores credenciais.

A competição olímpica será disputada no Ginásio Nacional de Pequim, com capacidade para 18 mil espectadores, a partir do dia 9.

EFE
Matt Dunham, AP  / 

Daiane está confiante no desempenho da equipe brasileira em Pequim
Foto:  Matt Dunham, AP


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